# conto Amizade de Infância
Era uma noite quente de Sábado, América e eu fomos dormir. E de fato dormimos.
No meio da madrugada por conta do calor, mosquitos e barulho do ventilador, acordei, e ela estava tão encaixada em mim que eu podia sentir todo o calor do seu corpo e o ar entrando em seu pulmão, estávamos de conchinha.
Eu comecei a passar a mão na coxa dela e subir pela cintura, bem de leve. Fiquei repetindo esse trajeto como se estivesse fazendo um contorno no corpo.
Ela ainda de olhos fechados, fingindo dormir, cada vez mais apertava o corpo contra o meu e se mexia, rebolava, roçando a pele dela na minha, então América encostou a cabeça mais perto de uma forma que deixava o pescoço livre para mim, então o beijei várias vezes, quando ela deixou que fugisse dos lábios um riso.
América pegou minha mão e colocou no seu seio por cima da blusa, eu os apertei e acariciei.
Num pulo ela virou e me beijou, um beijo quente não só na temperatura da boca mas também na intensidade.
Num pulo ela virou e me beijou, um beijo quente não só na temperatura da boca mas também na intensidade.
Quando terminou o beijo, ela se afastou, deu um sorriso doce e disse:
- Desculpa amiga
- Pelo que América?
- Pelo que América?
Com dois dedos ela tocou os lábios.
- Não precisa se desculpar, foi lindo.
Ela voltou a se encaixar em mim e ficamos assim até adormecer (ela pelo menos).
Eu só fiquei repetindo tudo mentalmente por várias vezes sem acreditar no que tinha acontecido. Na intensidade, na forma como eu quase gozo com um beijo, na forma como ela consegui mexer tanto comigo, e em como tudo tinha sido tão puro.
Naquele momento, tudo que eu queria era ter uma câmera em mãos, e a certeza de que tudo foi real.
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