Bruno jogou os braços para o alto, e voltou para debaixo do guarda-chuva. Enlaçou-a pela cintura.
- Se isso não acontecer, daqui a uns dois anos, quem sabe.
- Dois anos?! Você vai aguentar ficar dois anos nesse chove-não-molha?
- Que horas são?
- Hein?
- Que horas são? E se sua mãe ligar para a casa da Mariana?
- Ela diz que eu estou no banheiro.
- E se sua mãe não acreditar?
- Problema dela.
- Camila, eu topei namorar escondido, contanto que a gente tomasse cuidado. Não quero confusão.
- Sabe, às vezes parece que você tem trinta anos.
- Tenho medo de que eles descubram tudo e aí... já era!
Ela recobrou um pouco do bom senso:
- Você está certo. Não posso nem pensar em ficar sem te ver.
Olhou o relógio; eram quase onze horas.
- Tenho que ir. A gente se vê amanhã?
- Claro. Te pego na escola.
Eles se despediram, e Camila foi para casa. Quando chegou, sua mãe estava terminando de preparar o almoço, e Camila ajudou-a a por a mesa.
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