Três e meia da manhã, droga.
Não consigo dormir bem há dias e nessas madrugadas vazias nada anda sendo tão interessante como era.
Tento arrumar algo bobo para me distrair, para não lembrar de você e dessa história toda. Nada na televisão, e internet a essa hora nem está me animando.
A solução foi voltar para a cama. Deitei. Virei para o lado. Não consegui mais suportar tudo que estava acontecendo. As lágrimas começaram a escorrer e dane-se a razão. Ali naquela quarto escuro talvez eu conseguisse nem que por um minuto me esconder de tudo, até de mim mesma.
Mesmo assim, você não sai da minha cabeça. Vem cá, fica aqui comigo, nem se for por um minuto ou uma hora.
Desde o começo soube que podia não dar certo, que talvez fosse doer, mas não me importei.
Jogo fora a razão, me arrisco e persisto em você.
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